Definição de Dislexia
A Fundação Mundial de Neurologia, em 1968, definiu a dislexia como: “Uma desordem,
que se manifesta pela dificuldade de aprender a ler, independentemente da instrução
convencional, a inteligência normal, e das oportunidades sócio-culturais. Depende de
distúrbios cognitivos fundamentais que são, frequentemente de origem constitucional.”
Torres e Fernandez (2001), definem dislexia como uma
perturbação da linguagem tendo como consequência a dificuldade da aprendizagem da
leitura e da escrita.
Para Ajuriaguerra, a dislexia está ligada a um bloqueio de aquisição, ou seja, a uma
desorganização práxica que impede a integração das aquisições necessárias à
compreensão da leitura.
Ronald D. Davis define dislexia como: “um tipo de desorientação causada por uma
habilidade cognitiva natural que pode substituir percepções sensoriais normais por
conceitos; dificuldades com a leitura, escrita, fala e direção que são originadas por
desorientações desencadeadas por confusões relativas aos símbolos.
Segundo Virgínia Berninger, “os avanços no campo neurológico
demonstraram que as crianças disléxicas utilizam cerca de cinco vezes mais a área do
cérebro responsável pela linguagem.
Atualmente a definição mais consensual é a da Associação Internacional de Dislexia
(2003), que afirma o seguinte: "A dislexia é uma incapacidade específica de
aprendizagem, de origem neurobiológica. É caracterizada por dificuldades na correção e
fluência na leitura de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica. Essas
dificuldades resultam tipicamente do défice fonológico, da linguagem que muitas vezes é
inesperado em relação às habilidades cognitivas e condições educativas.
Secundariamente, podem surgir dificuldades de compreensão da leitura e experiência de
leitura reduzida que pode impedir o crescimento do vocabulário e conhecimento geral”.
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