A Paralisia
Cerebral (PC), estando incluída nas deficiências neuromotoras, é, actualmente,
a lesão mais comum em Pediatria (Palisano, Rosenbaum, Russel, Walker, Wood,
Raina & Galuppi, 2000).
Tendo em conta que
é uma perturbação do controlo da
postura e do movimento, como consequência de uma
lesão não progressiva que atinge o cérebro num período de
desenvolvimento, a PC conduz a alterações na recepção, armazenamento e
programação dos movimentos (Bartlett & Palisano, 2000).
Dependendo da
localização da lesão, o quadro de PC pode apresentar- se em várias formas, que
em termos de topografia corporal poderão ser denominadas de hemiplegia,
diplegia, tetraplegia, com variâncias em termos de qualidade de tónus
(hipotonia, hipertonia ou espasticidade) (Bartlett et al., 2000).
Os indivíduos com
sequelas de PC apresentam uma característica comum, uma certa incapacidade no
comportamento motor, sendo uma perturbação na aquisição do padrão normal do
movimento, que resulta de um atraso na aquisição das várias etapas do
desenvolvimento, uma persistência dos reflexos primitivos, alteração do tónus,
força, coordenação e existência de movimentos involuntários (França, 1994).
Desta forma, como
condição de vida, a PC e a patologia que lhe é inerente, restringe, altera ou
não permite uma série de vivências e experiências que são desejáveis no
desenvolvimento de qualquer criança (Bobath & Bobath, 1996).
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