quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pais querem dados sobre violência escolar

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Governo garante estudo acompanhado para alunos com «necessidades efectivas»

QUARTA-FEIRA, 27-10-2010, ANO 11, N.º 3924  -
Governo garante estudo acompanhado para alunos com «necessidades efectivas»
 
O Ministério da Educação assegurou, esta segunda-feira, que o «estudo acompanhado» vai continuar praticar-se nas escolas, embora apenas para alunos com «necessidades efectivas». A Federação Nacional da Educação mantém as críticas ao Governo.

O gabinete de Isabel Alçada explicou, segundo a TSF, que o fim da «área de projecto» com a «ausência de resultados» nas aprendizagens. João Dias da Silva, da FNE, garante que é preciso dotar as escolas de mais meios para melhorar o apoio aos alunos.
21:28 - 25-10-2010

CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: Governo garante estudo acompanhado para alunos com...

CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: Governo garante estudo acompanhado para alunos com...: "

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PROCESSAMENTO SENSORIAL - AUTISMO


Uma das características mais paradoxais das crianças com autismo é a inconsistência da sua reacção face aos estímulos perceptivos, o que perturba todo o seu processo de aprendizagem.
Podemos considerar os estímulos tácteis, visuais e auditivos, como aqueles que se encontram directamente implicados nesse processo. Com efeito, este processo tem em conta a capacidade que a criança possui para integrar duas modalidades sensóriais ao mesmo tempo e, o tempo necessário para processar e organizar a informação.
Contudo, a capacidade da criança para receber a informação, pode não indicar necessariamente a capacidade de processar essas percepções e usá-las por forma a aprender nova informação.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ENSINO ESTRUTURADO - AUTISMO

O ensino estruturado consiste num dos aspectos pedagógicos mais importantes do modelo TEACCH. O modelo TEACCH surgiu na sequência de um projecto de investigação que se destinava a ensinar aos pais técnicas comportamentais e métodos de educação especial que respondessem às necessidades dos seus filhos com autismo. Foi desenvolvido por Eric Schopler e seus colaboradores na década de 70, na Carolina do Norte (Estados Unidos da América).
A filosofia deste modelo tem como objectivo principal ajudar a criança com PEA - Problemas Espectro Autismo a crescer e a melhorar os seus desempenhos e capacidades adaptativas de modo a atingir o máximo de autonomia ao longo da vida.
O ensino estruturado que é aplicado pelo modelo TEACCH, tem vindo a ser utilizado em Portugal, desde 1996, como resposta educativa aos alunos com PEA em escolas do ensino regular.

CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: Horários escolares vão ser investigados

CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: Horários escolares vão ser investigados: "www.psicopedagogavaleria.com.br"

Apenas três em cada dez alunos terminam o secundário sem nunca ter chumbado um ano


 


Apenas três em cada dez alunos terminam o secundário sem nunca ter chumbado um ano


21.10.2010 - 07:54 Por Bárbara Wong

Em 1994/95, entraram na escola 109.233 alunos; no final dos 12 anos de escolaridade, apenas 32.526 tinham terminado o 12.º ano. Era este o retrato do ensino secundário em 2005/06, ano em que apenas três em cada dez alunos concluíram o secundário sem nunca ter chumbado um ano.

Um cenário que o Conselho Nacional de Educação (CNE) quer que mude. Para isso, recomenda que sejam criados mais percursos escolares, de preferência individualizados, de maneira a não deixar nenhum aluno para trás. Os jovens que actualmente estão no 8.º ano são os primeiros para quem a escolaridade obrigatória é de 12 anos ou que têm de estar na escola até aos 18 anos de idade.
"Somos bons a ensinar o aluno médio, mas temos problemas em recuperar os que têm dificuldades. Temos dificuldade em atenuar os efeitos da condição de origem dos alunos", reconhece Ana Maria Bettencourt, presidente do CNE, para quem "é preciso mais trabalho na sala de aula". A equipa do conselho vai hoje ao Parlamento entregar o primeiro relatório sobre o Estado da Educação, que prevê fazer anualmente.
O CNE, um órgão que reúne representantes dos parceiros educativos, sociais e económicos, não produz estatística, mas coligiu a existente e faz a partir dela várias recomendações à tutela, da primeira infância ao ensino superior.
A preocupação deste relatório centra-se na "equidade e qualidade do sistema", revela Ana Maria Bettencourt, lembrando que 43 por cento dos alunos do básico e secundário beneficiam de apoio social, o que revela o "nível de carência socioeconómica das famílias". Nesse sentido, o CNE recomenda o "incremento das políticas de apoio educativo, no sentido de garantir melhores condições de frequência e de acompanhamento" dos alunos. Bettencourt lembra ainda que a população portuguesa, embora esteja a mudar, continua a ter qualificações baixas, quando comparada com a média da União Europeia.
O CNE está também preocupado com o abandono e o insucesso escolar. Relativamente ao insucesso, a situação vai mudando à medida que as crianças vão crescendo: ao longo dos seis primeiros anos, mais de 30 por cento dos alunos enfrentam o insucesso e, aos 15 anos, 45 por cento ainda frequentam o 3.º ciclo, quando deveriam estar mais à frente.

Sistema "ineficiente"

As repetências acumulam-se, assim como as dificuldades de aprendizagem. A percentagem de alunos a estudar no secundário, com a idade certa, é ainda muito reduzida. Portanto, o sistema "não assegura as condições" para que os estudantes concluam os estudos no tempo previsto. O secundário ainda tem taxas de transição e de escolarização na casa dos 60 por cento. "O sistema revela-se em boa parte ineficaz e ineficiente", sublinha o relatório.
Combater este problema requer uma sinalização e intervenção precoces e a manutenção, nas escolas, de equipas educativas que acompanhem os alunos ao longo da sua escolarização. São também precisas estratégias pedagógicas que façam "face à imensa heterogeneidade cultural" existente. Sobre este tema, no relatório há um capítulo só dedicado às boas práticas, centrado em agrupamentos que viram baixar as taxas de insucesso graças a medidas como a criação de "ambientes ricos em aprendizagem", através de orquestras ou de clubes, mas também com investimento em estratégias de recuperação dos alunos e de integração dos pais em processos de educação de adultos.
É também preciso mexer na oferta - as escolas não devem criar "guetos" para onde mandam os alunos com insucesso, mas apostar na qualidade. Preocupada, Ana Maria Bettencourt apela para que os efeitos da crise não se façam sentir na Educação.

Mais autonomia




INSTRUMENTOS DE DIAGNÓSTICO DO AUTISMO


 

Dos instrumentos de diagnóstico, as escalas de observação, Childhood Autism Rating Scale (CARS), das mais documentadas e utilizadas e a Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS), a mais recente, são descritas com algum pormenor, bem como, a entrevista, a mais utilizada na investigação a A Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R).

AChildhood Autism Rating Scale (CARS), de autoria de Shopler, requer observação directa e entrevista. É composta por 15 itens e pode ser utilizada em qualquer criança com mais de dois anos.
A Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS), foi publicada por Catherine Lord em 1989, seguindo as revisões de 1995 e de 1998. A última versão é aplicável desde a idade pré-escolar em crianças não verbais até adultos verbais, dispondo de quatro módulos (indivíduos não verbais, indivíduos com frases, crianças fluentes e adolescentes ou adultos fluentes). Inclui actividades dirigidas pelo investigador para avaliar a comunicação, a interacção social, o jogo, o comportamento estereotipado, os interesses restritos e outras anomalias comportamentais.
A Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R), consiste numa entrevista estruturada dirigida aos pais ou aos prestadores de cuidados (C. Lord 1994). É uma entrevista adequada para crianças e adultos com idade mental igual ou superior a 18 meses. Avalia as áreas consideradas nucleares de autismo à semelhança da DSM-IV e da CID-10.


Finanças autorizam contratação de 200 psicólogos para as escolas


O Ministério das Finanças autorizou a contratação de duas centenas de psicólogos para as escolas, anunciou hoje no Parlamento o secretário de Estado adjunto e da Educação, Alexandre Ventura.
Segundo o governante, após estas contratações haverá mais de 800 psicólogos a trabalhar em contexto escolar e não "em contexto lunar".

Foi assim que o secretário de Estado se insurgiu contra as críticas da oposição, que acusou o Governo de baralhar os dados relativos a estes profissionais para não diferenciar os diferentes contextos em que exercem as suas competências, nomeadamente nos territórios educativos de intervenção prioritária (TEIP) e no âmbito das Novas Oportunidades.
Alexandre Ventura acrescentou que esta matéria, polémica nas últimas semanas, depende do Ministério das Finanças, que agora autorizou a sua concretização.
O secretário de Estado afirmou não corroborar as críticas dos psicólogos e dos partidos da oposição sobre a falta de especialistas nesta área em mais de 300 escolas para trabalharem em contexto escolar.
Alexandre Ventura lamentou o clima criado em torno desta questão e, ironicamente, enalteceu a "capacidade de mobilização" da classe.
As escolas irão começar a receber na próxima semana informação para os procedimentos de contratação, acrescentou o secretário de Estado.
Relativamente à redução de verbas inscritas na proposta do Orçamento do Estado para 2011, o governante afirmou que não é pela "alocação de recursos em cima de recursos" que se obtêm melhores resultados, até porque "para alguns os recursos são como os afetos - nunca chegam".

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.)

Com Lusa







quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Psicólogos nas escolas contratados



Psicólogos nas escolas contratados


20.Outubro.2010

A Ordem dos Psicólogos Portugueses confirmou hoje, junto da Secretaria de Estado da Educação, que o Ministério das Finanças autorizou a contratação de 200 psicólogos para as escolas, decisão que foi hoje mesmo anunciada no parlamento pelo Ministério da Educação.


A curto prazo as escolas irão receber indicações de forma a regularizarem a situação laboral dos psicólogos em contexto escolar.

Oposição desiludida com audição de ministra da educação


Isabel Alçada

Oposição desiludida com audição de ministra da educação


Isabel Alçada afirmou que ano lectivo «abriu com toda a tranquilidade»

20- 10- 2010 15: 34

A oposição saiu esta quarta-feira desiludida da audição parlamentar em que Isabel Alçada reafirmou que o ano lectivo abriu «com toda a tranquilidade». A ministra da Educação foi acompanhada por dois secretários de Estado, informa a Lusa.
Isabel Alçada declarou que as escolas abriram com os professores colocados e que as turmas estão «todas a funcionar».
Face às críticas sobre faltas de professores, psicólogos e funcionários nos estabelecimentos de ensino, a governante justificou que num universo tão grande como a escola pública, com mais de um milhão de alunos e milhares de professores, há sempre situações a resolver ao longo de todo o ano para as quais o ministério está atento e confia nos órgãos de gestão da escola.
Os deputados do PS sublinharam que as escolas abriram nas datas previstas e com a requalificação do parque escolar, com Paula Barros a atribuir ao PSD complicações na abertura de anos lectivos anteriores.
Do CDS-PP, José Manuel Rodrigues destacou que as escolas continuam com carências ao nível de psicólogos e funcionários, que houve atrasos na Acção Social Escolar (ASE) e ainda há alunos sem livros.
O BE, através de Ana Drago, apontou que não resta «absolutamente nada» das promessas socialistas.
«Tudo está a correr mal e continuará a correr mal», acusou a deputada numa crítica secundada pelo PCP, para o qual a ministra «traiu os professores».



Governo autoriza contratação de 200 psicólogos para as escolas

Governo autoriza contratação de 200 psicólogos para as escolas

QUARTA-FEIRA, 20-10-2010, ANO 11, N.º 3917

O secretário de Estado adjunto e da Educação anunciou, esta quarta-feira, que o Ministério das Finanças autorizou a contratação de 200 psicólogos para as escolas.
Segundo disse Alexandre Ventura no Parlamento, as escolas portuguesas passarão a contar assim com mais de 800 psicólogos.
O governante acrescentou que os estabelecimentos de ensino começarão a receber na próxima semana informação para os procedimentos de contratação.

15:16 - 20-10-2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ME desvaloriza papel dos psicólogos nas escolas e mantém sistema deficitário e instável

ME desvaloriza papel dos psicólogos nas escolas e mantém sistema deficitário e instável
 

SINDICATO NACIONAL DOS PSICÓLOGOS
 
Nas esColas portuguesas estavam colocados, no ano lectivo passado, perto de meio milhar de psicólogos, dos quais apenas cerca de metade eram dos quadros. De 1997 até hoje não se realizou qualquer concurso para ingresso em quadro e, de então até 2007, a contratação de psicólogos ficou sempre dependente de associações de pais ou outras entidades, tendo, apenas a partir desse ano, sido contratados psicólogos educacionais pelas próprias escolas.
Foi assim que as escolas contrataram cerca de 300 psicólogos, mas de uma forma cuja legalidade é duvidosa: contratos celebrados nos termos do Decreto-Lei 35/2007, de 15 de Fevereiro (que estabelece as regras de contratação de professores), e para a prestação de actividade regulada”nos termos do Estatuto da Carreira Docente”, isto apesar de não serem docentes. Acresce que estes profissionais não têm direito a carreira e são pagos pelo índice 126 da carreira docente, que corresponde ao dos professores sem habilitação profissional.
Apesar de ser este o quadro que se apresenta, o ME, este ano e até agora, não autorizou a contratação de psicólogos, o que faz com que um problema grave que existe nas escolas (a falta de psicólogos educacionais) se tenha agravado ainda mais. São 300 os psicólogos que aguardam uma colocação e são outras tantas as escolas que tentam resolver alguns dos problemas com que se confrontam, recorrendo a professores de psicologia e até de filosofia, apesar de não ser essa a sua função.
Com a não colocação destes profissionais – problema que a FENPROF identificou e denunciou logo na abertura do ano lectivo – fica prejudicada a orientação escolar dos alunos, o apoio psicológico, a actividade a desenvolver no contexto da Educação Especial ou o apoio a projectos específicos, nomeadamente no âmbito dos TEIP.
Provavelmente por desconhecer a realidade, o Secretário de Estado Adjunto e da Educação afirmava, há dias, que nunca houve tantos psicólogos nas escolas como agora, mas não disse a verdade toda, pois juntou os que, tendo intervenção no contexto educativo, não desempenham as funções dos psicólogos educativos. Estão nessa situação os que desenvolvem actividade no âmbito do Programa Educação para a Saúde, dos Centros Novas Oportunidades, do Programa Operacional Potencial Humano, das Câmaras Municipais ou dos Centros de Recursos para a Inclusão. Mas afirmar o que o já referido secretário de estado afirmou na Assembleia da República, é tão grave como misturar alhos com bugalhos.

Um psicólogo por cada 3.000 alunos

SNP e FENPROF esperam que o Ministério da Educação resolva urgentemente o problema que criou este ano ao não autorizar atempadamente a contratação destes profissionais. Mas o que estas organizações sindicais exigem, de facto, é que o ME respeite os ratios que estão definidos, quer no plano nacional, nomeadamente pelo CNE, quer internacional. É que, enquanto no nosso país, existe um psicólogo por cada 3.000 alunos (ratio que, na área da DREN, atinge 1/4.500), as recomendações vão no sentido de 1 para 400. Ou seja, também neste domínio Portugal está muito longe de corresponder às exigências que se coloca a uma escola inclusiva, democrática e de qualidade.
Para continuar a aprofundar a reflexão neste domínio e a construir propostas concretas que possam ser apresentadas à tutela com vista a resolver este grave problema, FENPROF e SNP voltarão a reunir em data próxima, bem como a cooperar em aspectos diversos da sua actividade.
Por fim, as duas direcções reafirmaram o empenhamento total na mobilização dos profissionais que representam, quer para uma garantir uma grande participação na Manifestação Nacional da Administração Pública, do próximo dia 6 de Novembro, quer uma forte adesão à Greve Geral de 24 de Novembro.



Lisboa, 19 de Outubro de 2010


A Direcção do SNP


O Secretariado Nacional da FENPROF

Escolas ainda sem autorização para contratar psicólogos, dizem sindicatos

Mário Nogueira



 
 19- 10- 2010 20: 43


Escolas ainda sem autorização para contratar psicólogos, dizem sindicatos


 
Ministério garantira na semana passada que tinha sido assinado um despacho para a contratação de duas centenas destes profissionais A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e o Sindicato Nacional dos Psicólogos (SNP) garantiram esta terça-feira que as escolas ainda não foram autorizadas a contratar os psicólogos em falta, apesar de já ter sido assinado um despacho governamental nesse sentido, notica a Lusa.

«Até à data, nenhuma escola foi autorizada a contratar psicólogos», disse à agência Lusa o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, após reunir com o SNP.
No entanto, no início da semana passada, o Ministério da Educação garantiu que na quinta-feira anterior tinha sido assinado um despacho relativo a esta matéria, contemplando a contratação de «cerca de duas centenas» de psicólogos.
«Durante esta semana, depois de autorizadas nesse sentido, as escolas poderão desencadear os procedimentos de contratação dos referidos profissionais», afirmava então o Ministério da Educação, numa nota enviada à Lusa.
Segundo Mário Nogueira, a única explicação possível para o facto de as escolas não terem ainda sido autorizadas prende-se com a necessidade de o referido despacho necessitar do «aval» do Ministério das Finanças.
A agência Lusa tentou contactar sem sucesso o Ministério da Educação para obter mais esclarecimentos.
Num comunicado conjunto após a reunião desta tarde, Fenprof e SNP acusam o Governo de desvalorizar o papel dos psicólogos, lembrando que desde 2007 não é aberto qualquer concurso para a entrada destes profissionais nos quadros.
Reiterando que «este ano e até agora» não foi ainda autorizada a contratação dos psicólogos, os dois sindicatos afirmam que a sua não colocação «prejudica a orientação escolar dos alunos», «o apoio psicológico» e os trabalhos a desenvolver no âmbito da Educação Especial e dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária.
Fenprof e SNP lembram ainda que o rácio recomendado de psicólogos para alunos é de 1/400, mas que em Portugal a média é de 1/3000.

Bastonário reúne com Ministra da Educação


Bastonário reúne com Ministra da Educação
18.Outubro.2010

A OPP reuniu hoje com a Sr.ª Ministra da Educação, com vista a iniciar uma colaboração entre as duas entidades. Nesta reunião foi discutida a presente situação de colocação de psicólogos nas escolas, com a OPP a manifestar a sua preocupação pelo número de Serviços de Psicologia inoperacionais de momento, tendo a Sr.ª Ministra mostrado compreensão relativamente ao assunto e apresentado uma solução para a resolução do mesmo, que carece de aprovação por despacho conjunto.
A Sr.ª Ministra mostrou abertura para a resolução de uma situação que se arrasta há mais de 25 anos - o impedimento dos psicólogos leccionarem Psicologia no Ensino Secundário por falta de habilitação profissional. A Sr.ª Ministra da Educação concordou em colaborar com a OPP no sentido de uma maior exigência de responsabilidade pelos actos psicológicos prestados em contexto educativo, como seja a identificação pessoal e pelo numero de cédula profissional de todos os actos psicológicos, bem como o requisito de nos processos concursais ser solicitada prova de inscrição na Ordem.

Educação: Ministra Isabel Alçada recebeu bastonário

CORREIO DA MANHÃ - Terça-feira, 19 de Outubro de 2010


Educação: Ministra Isabel Alçada recebeu bastonário


200 psicólogos contratados

As escolas que tiveram psicólogo no último ano lectivo vão receber a indicação, durante esta semana, para a renovação dos contratos com estes profissionais. A garantia foi dada ontem pelo Ministério da Educação, após uma reunião com Telmo Baptista, bastonário da Ordem dos Psicólogos (OP).
Em causa estão 200 psicólogos cujos contratos terminaram no final do ano lectivo passado. "É importante que os profissionais continuem nas escolas, pois trabalham nos projectos de inclusão, nas necessidades educativas especiais, entre outras áreas", realçou Telmo Baptista ao CM.

O bastonário alertou Isabel Alçada para a urgência de portaria que permita aos psicólogos darem aulas de Psicologia. "É um problema com mais de 25 anos, e não é lógico que a um psicólogo não seja reconhecida habilitação para a docência." Outra proposta apresentada pela OP é a exigência de identificação de quem pratica actos psicológicos em contexto escolar. "Há muitas pessoas a exercer, não apenas nas escolas, que não são psicólogos. Tem de se exigir cédula, vinhetas, algo que identifique o profissional", explicou.
Segundo o bastonário, a OP detectou 64 profissionais não inscritos. Em alguns casos, foi apresentada queixa no Ministério Público. "Se houver uma queixa e o profissional não estiver inscrito, é um problema do foro criminal, é um caso de usurpação de título."

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ministério da Educação autoriza contratação de psicólogos

Ministério da Educação autoriza
 contratação de psicólogos (2010-10-11)

SERA???


Segundo o Jornal de Notícias, durante uma interpelação na Assembleia da República, o secretário de Estado da Educação, Alexandre Ventura, garantiu ter sido já aprovado um despacho que autoriza as escolas a contratarem duzentos psicólogos este ano lectivo, sendo que já estão em serviço quatrocentos psicólogos na Educação para a Saúde e duzentos e cinquenta nos centros Novas Oportunidades.
Quanto à colocação de professores, o secretário de Estado assegurou que o "processo decorreu com toda a normalidade" estando pendente a colocação de duzentos e cinquenta e oito docentes pela bolsa de recrutamento e cento e quarenta e cinco ao nível da contratação de escola.

Educação - Tudo o que corre mal nas aulas cabe no blogue das escolas públicas

Educação



Tudo o que corre mal nas aulas cabe no blogue das escolas públicas


Publicado em 18 de Outubro de 2010
 
Pais e professores aderem à campanha do Movimento Escola Pública e denunciam turmas sobrelotadas, alunos sem professores ou escolas sem psicólogos


Maria Alberta é uma professora aflita. Tem quase 100 alunos nas suas turmas de Filosofia e não faz ideia onde arranjar tempo para corrigir os trabalhos de todos e acompanhar individualmente cada um dos adolescentes. Carlos Marques é um professor confuso. Ficou colocado na Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, para dar aulas de Contabilidade, mas não tem habilitações para isso. Enquanto aguarda que lhe resolvam o problema, há duas turmas sem aulas há quase um mês. Miguel Martinho é um professor angustiado. Dá aulas de Educação Musical na Escola Básica 2+3 Piscinas, em Lisboa, e muitas vezes não tem instrumentos musicais nem um quadro pautado para ensinar o dó-ré-mi.

São queixas na primeira pessoa. Pais, professores, alunos ou funcionários contam tudo o que corre mal nas escolas. Esse é o desafio que o Movimento Escola Pública (MEP) lançou com a campanha "Não Fiques Calado". A iniciativa está só no início, mas todos os dias chegam relatos de docentes ou de encarregados de educação que querem mostrar o que está errado no ensino público.
É o caso da professora Fátima Gomes que, todos os dias, tem a mesma dúvida: como é que a Secundária de Barcelos com mais de 1200 estudantes não contratou sequer um psicólogo? No outro canto do país, Cláudia Correia é uma mãe ainda à procura de respostas. As aulas já começaram há um mês e, na Escola Básica de Montenegro (Faro), faltam professores para assegurar as actividades de enriquecimento curricular, animadores socioculturais para ocupar os tempos livres das crianças ou computadores para alunos e professores usarem na sala de aula.
Queixas para ler online Turmas que ultrapassam o número legal de alunos, agrupamentos sem psicólogos, alunos com necessidades especiais sem acompanhamento, escolas onde faltam cobertura para os dias de chuva são as denúncias mais recorrentes que qualquer um pode ler no site movimentoescolapublica.blogspot.com.
O MEP promete fazer tudo para que as queixas não caiam no vazio. E por isso vai acompanhar todos os casos que vão chegando ao seu e-mail movimentoescolapublica@gmail.com. "O nosso objectivo passa por prestar apoio a todos que denunciam as ilegalidades e, se for caso disso, fazer com que as denúncias cheguem ao conhecimento do Ministério da Educação", explica o coordenador da campanha Miguel Reis.
Mais do que alertar para as falhas que ainda persistem desde o início das aulas, o Movimento Escola Pública quer demonstrar que sem recursos as escolas públicas não podem prestar um ensino de qualidade: "A própria ministra da Educação anuncia metas de aprendizagem, mas depois não há mais financiamento para cumprir esses objectivos. A escola pública precisa de meios para apoiar os alunos", critica Miguel Reis.
Trata-se, portanto, de um protesto que não pretende ser "só mais um protesto", avisa o coordenador da campanha: "Não queremos apenas criticar. Queremos sobretudo demonstrar que por detrás dessas críticas há alunos, professores e pais, que apesar de terem o direito a um ensino de qualidade, estão ainda muito longe de conquistarem a escola que merecem", remata.

sábado, 9 de outubro de 2010

Governo vai admitir 200 psicólogos



Governo vai admitir 200 psicólogos

O Governo já aprovou o despacho que autoriza as escolas a contratarem 200 psicólogos - garantiu ontem, quinta-feira, o secretário de Estado da Educação, no Parlamento. A ministra manteve silêncio sobre o concurso de afectação de professores no próximo ano.

Face ao congelamento de novas admissões na Função Pública, o Governo vai realizar o concurso de afectação de professores em 2011? Foi uma das perguntas mais repetidas ontem pela Oposição, durante a interpelação ao Governo suscitada pelo CDS-PP.
A antecipação do concurso para 2011 constava do acordo assinado com os sindicatos, em Janeiro. Em Abril, depois de o Parlamento aprovar a resolução do CDS - com os votos favoráveis do PS - que recomendava a integração nos quadros dos professores contratados há mais de dez anos, Isabel Alçada reafirmou o compromisso de realizar o concurso, mas ontem não proferiu uma palavra sobre o assunto.
A interpelação não teve aliás debate. A equipa ministerial - ajudada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares que interveio no final - levou números sobre a cobertura do pré-escolar, inscrições e certificações do programa Novas Oportunidades ou construção de centros escolares que não correspondiam às perguntas dos deputados.
Além do concurso, a Oposição queria saber quais os impactos dos cortes orçamentais na Educação, se haverá redução do número de beneficiários na Acção Social Escolar, quantos professores, auxiliares e psicólogos faltam nas escolas e como o Governo irá suprir essas "carências".
Coube ao secretário de Estado Adjunto da Educação a resposta. Alexandre Ventura confirmou já ter assinado - com os secretários de Estado das Finanças e da Administração Pública - o despacho que autoriza as escolas a contratarem 200 psicólogos este ano lectivo, sendo que, garantiu, já estão em serviço 400 psicólogos na Educação para a Saúde e 250 nos centros Novas Oportunidades.
Quanto à falta de professores, anunciou o governante, faltam colocar 258 docentes pela bolsa de recrutamento e 145 ao nível da contratação de escola.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Psicólogos entregam petição no Parlamento


Psicólogos entregam petição no Parlamento

00h55m



O Grupo de Profissionais de Psicólogos em Contexto Escolar (Psiscolas) enviou ontem ao Parlamento a petição que defende a "contratação efectiva" de psicólogos pelas escolas. Em menos de uma semana o grupo conseguiu quase nove mil assinaturas.

O texto foi colocado on-line dia 29, à noite, pelo Psiscolas e ontem tinha quase nove mil signatários - em menos de três dias, a petição conseguiu ultrapassar as cinco mil necessárias para impor o debate parlamentar. O grupo espera agora pela convocação da Comissão Parlamentar de Educação para ser ouvido.
A expectativa, explicou ao JN Pedro Teixeira, é que a Oposição "possa desbloquear, até ao final do ano", pelo menos, "as vagas que estavam abertas", no ano passado. Depois, será retomada a luta pela criação de uma carreira no sistema de ensino.
As escolas, recorde-se, não podem renovar os contratos com os psicólogos escolares sem a publicação de um despacho conjunto dos ministérios da Educação e Finanças, que fixa "a quota anual de contratos a celebrar" e que ainda não foi publicado. Em consequência, calcula o psiscolas, há serviços de psicologia e orientação fechados em cerca de 300 agrupamentos - o que a uma média de 1200 a 1500 alunos por agrupamento, significa que entre 360 a 450 mil alunos podem ter perdido o apoio dos psicólogos escolares.
Hoje o grupo reúne com o presidente da Confederação Nacional de pais (Confap), em Vila Nova de Gaia; ontem reuniu em Lisboa para decidir novas acções de luta.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bastonário estima que 200 psicólogos continuem à espera de colocação nas escolas



Telmo Batista .
Bastonário da Ordem dos Psicólogos
 
Educação



Bastonário estima que 200 psicólogos continuem à espera de colocação nas escolas


06.10.2010 - 14:51 Por Lusa

Mais de 200 psicólogos que desempenharam funções em contexto escolar continuam sem ser colocados nos estabelecimentos de ensino, comprometendo o trabalho anteriormente desenvolvido e o sucesso escolar de muitos alunos, denunciou hoje o bastonário da Ordem dos Psicólogos.
O trabalho destes profissionais “contribui para o sucesso escolar”, pelo que o atraso do Ministério da Educação em colocar os psicólogos nas escolas, “prejudica a qualidade de trabalho” e “contradiz a ideia de contribuir para o sucesso escolar”, afirmou Telmo Baptista. “É um investimento que não está a ser contemplado, um desperdício do trabalho realizado, porque é um trabalho de continuidade”, argumentou.

Segundo o psicólogo, é “preciso preparar todo o ano lectivo, fazer o despiste de situações problemáticas, fazer relatórios, trabalhar a adaptação à transição escolar ou planear estratégias de estudo”. “Tudo isto se faz com tempo, com preparação. Este atraso compromete as indicações e desejos do próprio Governo”, considerou, explicando que os psicólogos nas escolas trabalham com os alunos, mas também com os professores, a comunidade escolar e os pais.
Telmo Baptista disse que há um intervalo de tempo por causa das questões contratuais, mas que este ano se estão a estender e a atrasar de uma forma como nunca aconteceu em mais de dez anos de trabalho dos psicólogos nas escolas.

“É preciso intervenções em momentos específicos, é importante estarem na escola a tempo para intervirem no momento, pois só assim se resolvem muitos problemas que têm tendência a avolumar-se, como é o caso do bullying”, especificou o bastonário. No actual contexto, Telmo Baptista diz não perceber os “objectivos para as escolas”, já que a “escola inclusiva se faz com a presença de psicólogos”.

CRIANÇAS NEE

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eugénio, o génio das palavras - Versão 2


O Eugénio é um agente de software que funciona no ambiente Microsoft Windows para sugerir palavras que completem o texto que está a ser editado. O Eugénio analisa a vizinhança do cursor e sugere um número configurável de palavras que, na sua opinião, são mais relevantes no contexto. Este agente foi concebido para acelerar o processo de escrita a pessoas com limitações motoras. O programa foi desenvolvido em colaboração entre a Escola Superior de Tecnolgia e Gestão (ESTIG) de Beja, o Laboratório de Sistemas de Língua Falada (L²F) do INESC ID e o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Beja (CPCB). A utilização do programa é gratuita para uso particular.

http://www.l2f.inesc-id.pt/~lco/eugenio/eugenio.zip

PSICOLOGO EDUCACIONAL


SITE CADIN

A Psicologia Educacional é um ramo da psicologia dedicado às problemáticas da educação e do processo ensino-aprendizagem de crianças e adultos. Enquanto ciência, a Psicologia Educacional centra-se no estudo dos mecanismos de aprendizagem e na eficácia das estratégias educacionais usadas em contexto escolar, bem como, no desenvolvimento de um projecto educativo adequado.

O trabalho do psicólogo educacional é desenvolvido em colaboração com os educadores (professores e pais) no sentido de tornar o processo ensino-aprendizagem mais efectivo. Desta forma, o psicólogo educacional tem um papel importante na avaliação e desenvolvimento de um plano de intervenção para crianças com necessidades educativas especiais - NEE, nomeadamente, dificuldades de aprendizagem específicas (p.e. dislexia, disortografia, etc.), perturbações comportamentais (p.e. perturbação de hiperactividade e défice de atenção) ou perturbações emocionais (p.e. ansiedade de desempenho, auto-estima ou auto-conceito diminuídos).
Neste processo torna-se fundamental ter em conta as características individuais das crianças (os seus interesses, competências, dificuldades e necessidades), por forma a viabilizar a readaptação da instituição educativa às necessidades educativas especiais da criança.
Com o objectivo de potenciar o sucesso na aprendizagem são utilizadas na intervenção várias as estratégias, nomeadamente: treinos de auto-controlo e auto-instrução, tomada de decisão, competências de planeamento, treino de competências para lidar com sentimentos, desenvolvimento das capacidades de autonomia e de motivação para o contexto escolar e ainda métodos e hábitos de estudo.

domingo, 3 de outubro de 2010

As Metas no Ensino Básico

Publicado a 30 de Setembro de 2010 -Digidc
As Metas no Ensino Básico

O Ensino Básico no actual Sistema Educativo Português incorpora os 1.º 2.º e 3.º Ciclos, constituindo o que a Lei de Bases na sua versão inicial (Lei 48/86, de 14 de Outubro) estabeleceu como a formação básica do cidadão, aspecto reafirmado nas alterações subsequentes a esta Lei (incluindo a última alteração constante da Lei 49/2005, de 30 de Agosto), e independentemente do facto de a escolaridade obrigatória se estender já para além desses limites. Assume-se ainda a Educação Pré-Escolar como uma primeira etapa desta Educação Básica, em que às crianças é garantido o conjunto de ambientes formativos e socializantes e as aprendizagens iniciadoras e sustentadoras do seu desenvolvimento harmonioso e da sua inserção no mundo social e no universo do conhecimento e da cultura que as rodeia.


1.º Ciclo

Em termos curriculares, e dado que actualmente a maioria das crianças frequentou a Educação Pré-Escolar, é no 1.º Ciclo que se desenvolvem e sistematizam as aprendizagens que, num dado momento histórico, a sociedade considera como a base fundacional para todas as aprendizagens futuras – na verdade, as aprendizagens correspondentes ao que poderíamos chamar uma educação de base, traduzida no currículo respectivo. É no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das literacias, visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos (a língua materna, mas também as linguagens matemática, artísticas, etc.); é também neste Ciclo que se estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural, isto é, as bases fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na sociedade e a entrada na comunidade do saber.

Esses conhecimentos estruturantes, solidamente adquiridos, são as fundações em que assentará o conhecimento específico de cada disciplina a desenvolver nos Ciclos seguintes e é necessário que, na sua abordagem inicial, se respeite a especificidade e o rigor próprios de cada área do saber. No entanto, as características do desenvolvimento e da forma de apreensão do real, nesta faixa etária, justificam uma organização do ensino e da aprendizagem que mobilize de forma integrada esses conhecimentos. A organização e gestão curricular integrada que este Ciclo de escolaridade requer não implica, pois, a diluição dos conhecimentos disciplinares específicos, mas a sua mobilização de forma inter-relacionada face a uma dada situação ou problema, através da concepção estratégica de sequências de aprendizagem dotadas de intencionalidade pedagógica.

A monodocência, para além de permitir a criação de uma relação estável da criança desta faixa etária com um adulto de referência, cria as condições para a gestão integrada do currículo neste Ciclo de escolaridade (embora por si só, não garanta essa integração). Por outro lado, a preparação para uma transição equilibrada para a pluridocência e a progressiva especialização dos saberes justificam situações de coadjuvação neste nível de ensino, mantendo-se o professor da turma com a responsabilidade de coordenar e gerir globalmente o currículo.

2.º Ciclo

No 2.º Ciclo, numa lógica de articulação vertical, estabelecem-se no currículo áreas do saber já mais específicas mas, no geral, integradoras de mais do que um saber disciplinar. Pretende-se neste Ciclo gerar a gradual percepção da especialidade dos conhecimentos, mas acentuando a sua integração em unidades curriculares que visibilizem a construção complementar do saber. Por isso se preconiza, embora a prática contradiga muitas vezes o legislado, que a distribuição dos docentes seja por áreas, sempre que possível, e se defende a importância de uma gestão curricular articulada horizontalmente, liderada pelo Director de cada Turma .

3º Ciclo

O mesmo princípio da gestão horizontal das aprendizagens curriculares das diferentes disciplinas permanece pertinente nos níveis de ensino subsequentes, mas no 3 º Ciclo reforça-se a abordagem disciplinar especializada, de modo a garantir o aprofundamento e o rigor das diferentes aquisições do conhecimento científico e cultural, sem prejuízo da necessidade de as equipas de professores trabalharem a especificidade dos saberes, a par do seu carácter complementar, face ao conhecimento e à cultura, e desenvolverem em conjunto a capacidade de interpretação da realidade em que os alunos vivem e agem como cidadãos. O 3º Ciclo orienta-se assim, na linha das tendências curriculares dominantes para este nível de ensino no conjunto dos países do mundo ocidental, para a consolidação e aprofundamento de conhecimentos, métodos e competências que permitam o prosseguimento e aprofundamento de estudos e a inserção em percursos de vida activa.

Notas Finais

Considera-se da maior importância para a qualidade do ensino e da aprendizagem que os professores e educadores de cada nível e/ou ciclo analisem as metas que antecedem e as que dão continuidade à aprendizagem dos alunos num dado momento, tendo em conta, respectivamente, os ciclos ou níveis anteriores e seguintes àquele em que trabalham. A operacionalização das Metas de Aprendizagem permite e incentiva a consideração dessa indispensável visão vertical da progressão da aprendizagem dos alunos ao longo do currículo.

As Metas na Educação Pré-Escolar

Publicado a 30 de Setembro de 2010 -Digidc


As Metas na Educação Pré-Escolar

Ao definir metas de aprendizagem para as diferentes áreas e disciplinas dos três ciclos do ensino básico, considerou-se necessário enunciar também as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação pré-escolar, reconhecida “como primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”.


Sendo que a educação pré-escolar é já frequentada por cerca de 90% das crianças, no ano anterior ao ingresso na escolaridade básica, mas que não tem carácter obrigatório, nem abrange todas as crianças a partir dos 3 anos, pareceu desejável enunciar apenas metas finais, não estabelecendo metas intermédias que, no 1.º, 2.º e 3.º ciclos, definem a progressão prevista.

A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no jardim-de-infância e que exigem uma intervenção intencional do educador.

A eventual não consecução das metas para a educação pré-escolar não pode, no entanto, constituir entrave à entrada no 1.º ciclo. Poderão, sim, constituir um instrumento facilitador do diálogo entre educadores e professores do 1º ciclo, nomeadamente os que recebem o primeiro ano, a quem competirá dar seguimento às aprendizagens realizadas ou se, por qualquer razão, inclusive no caso das crianças que não tenham beneficiado de educação pré-escolar, as metas não tiveram sido alcançadas, assegurar que isso aconteça. Ao situarem as aprendizagens que constituem as bases de novos conhecimentos a desenvolver no 1.º ciclo, as metas para o final da educação pré-escolar são, assim, úteis ao trabalho dos professores do 1.º ciclo.

Poderão, finalmente, apoiar e esclarecer o diálogo com pais/encarregados de educação e a sua participação, bem como de outros adultos com responsabilidades na educação das crianças, que poderão ter acesso a um conjunto de aprendizagens que são importantes para o seu progresso educativo e escolar, compreendendo melhor o que as crianças aprendem e devem saber no final da educação pré-escolar, apoiando essas aprendizagens em situações informais do quotidiano.

Organização e Estrutura das Metas

Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e organização interna têm algumas especificidades, ao adoptar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma sequência das aprendizagens que, neste caso, visa particularmente facilitar a continuidade entre a educação pré-escolar e o ensino básico.

Importa acrescentar que, se é obviamente necessário definir aprendizagens a realizar em cada área, não se pode esquecer que na prática dos jardins-de-infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada. Este entendimento surge, aliás, nas aprendizagens definidas para algumas áreas, como será explicitado a seguir, na sua apresentação.

As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:

■Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas com os seus conteúdos.

■Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da escolaridade básica. Por seu turno, a estrutura da Expressão Motora corresponde à que é adoptada para a Educação Física Motora do 1º ciclo. Estas opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que presidiu à elaboração destas metas.

■Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita.

■Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos.

■Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História).

Acrescentou-se ainda:
■Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação básica e que, dada a sua importância actual, será, com vantagem, iniciada precocemente.

Com excepção da Formação Pessoal e Social, que é específica da educação pré-escolar, todas as metas para cada uma das outras áreas foram elaboradas, para a educação pré-escolar, pelas mesmas equipas de especialistas que estiveram encarregadas de as definir para as várias disciplinas dos diferentes ciclos do ensino básico e cujos nomes figuram na apresentação geral das metas. Estas equipas trabalharam em conjunto com a equipa central incumbida de apoiar a coordenação do projecto. No que diz respeito às metas para a educação pré-escolar, houve uma particular articulação de todas as equipas com Isabel Lopes da Silva da equipa central.
Notas finais

Não foram formuladas metas intermédias para a educação pré-escolar. Assim, as entradas em cada área estão organizadas por domínios que integram o conjunto das metas finais respectivas.





Mensagem da Ministra da Educação

Publicado a 30 de Setembro de 2010 -Digidc
Mensagem da Ministra da Educação

O Programa do XVIII Governo Constitucional na área da Educação define como objectivos prioritários a concretização de uma educação pré-escolar, básica e secundária de qualidade para todos e a valorização da escola pública como instrumento para a igualdade de oportunidades. Portugal poderá vencer com mais confiança os desafios do futuro e ocupar um lugar mais favorável na competição internacional se reforçar o rigor e a exigência na promoção e na consolidação das aprendizagens, as quais deverão naturalmente ser expressas em melhores resultados escolares.
O projecto Metas de Aprendizagem insere-se na Estratégia Global de Desenvolvimento do Currículo Nacional que visa assegurar uma educação de qualidade e melhores resultados escolares nos diferentes níveis educativos. Concretiza-se no estabelecimento de parâmetros que definem de forma precisa e escalonada as metas de aprendizagem para cada ciclo, o seu desenvolvimento e progressão por ano de escolaridade, para cada área de conteúdo, disciplina e área disciplinar. Corresponde a resultados da investigação nacional e internacional sobre padrões de eficácia no desenvolvimento curricular, que recomendam este tipo de abordagem.
Isabel Alçada
Ministra da Educação

sábado, 2 de outubro de 2010

INTRODUÇÃO HISTÓRICA AUTISMO


INTRODUÇÃO HISTÓRICA AUTISMO

O autismo é considerado um disturbio orgânico, resultante de disfunção cerebral prcoce, com sequelas crónicas, que se manifesta clinicamente como anomalias no neurodesenvolvimento e no comportamento.
Caracteriza-se por uma tríade semiológica de alterações na interacção social, na comunicação e no padrão do comportamento, que se expressa com uma grande heterogeneídade fenotípica.
O termo autismo, que deriva da palavra grega autos (o próprio), foi pela primeira vez usado no início do século XX, para designar uma categoria de distúrbios do pensamento, que estava presente nos doentes com esquizofrenia.
Décadas mais tarde, Leo Kanner, pedopsiquiatra americano, em 1943 publicou uma nova entidade a que chamou Autistic disturbances of affective contact. Esta sindrome, que combina autismo, obsessões, estereotipias e problemas de linguagem, foi pela  primeira vez distinguida da esquizofrenia.

Quase meio milhão de alunos perderam apoio de psicólogos


JORNAL DE NOTICIAS  - 02/10/10

Os psicólogos escolares lançaram, na noite de quarta-feira, uma petição online pela renovação dos seus contratos. Ontem, sexta-feira, à hora de fecho desta edição, estavam à beira de conseguir as cinco mil assinaturas para entregarem o documento no Parlamento.

O Sindicato Nacional de Psicólogos (SNP) não tem a certeza sobre o número exacto de profissionais que, no anterior ano lectivo, foram contratados pelas escolas.
A “estimativa” feita pelo grupo de psicólogos escolares – que também lançou a petição – é que 300 agrupamentos têm os serviços de psicologia e orientação fechados. Ou seja, calculam, no desemprego estão, neste momento, 300 psicólogos, que no ano passado acompanhavam 360 a 450 mil alunos (à média de um psicólogo ou serviço por agrupamento, entre 1200 a 1500 alunos).
Pedro Teixeira, psicólogo escolar há dois anos, acompanhou 102 alunos no ano lectivo anterior; desses, 50 deviam prosseguir o acompanhamento este ano por serem situações de risco familiar, social e possíveis casos de abandono escolar. Estão sem apoio.
Ontem, sexta-feira, reuniu-se com o director-regional da Educação do Norte, depois de uma concentração que o grupo promoveu no Porto. António Leite, garantiu, manifestou-lhe estar “ansiosamente à espera” do despacho do Governo, que autoriza as escolas a renovarem os contratos, mas “não tem qualquer informação sobre quando isso poderá acontecer”.
Na quarta-feira o grupo de psicólogos reúne-se em Lisboa para decidir novas acções de luta. Para já, esperam que a petição (http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=psiscola) atinja as cinco mil assinaturas para ser entregue no Parlamento; depois, retomam a luta pela criação de uma carreira no sistema de ensino.
“Não interessa lutar por uma carreira se os serviços se mantiverem fechados; nesse caso não haverá psicólogos nas escolas”, sublinhou Pedro Teixeira.
Há um número “reduzido” de escolas com psicólogo nos quadros – o único concurso a ser lançado foi em 1997. Desde então e até 2007 os psicólogos foram contratados por recibo verde; e há três anos, com a entrada em vigor do decreto 35/2007, um despacho conjunto dos ministérios da Educação e Finanças “fixa a quota anual de contratos a celebrar” – é esse despacho que ainda não foi publicado e sem o qual as escolas não podem renovar os vínculos. A excepção são as escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) e com contratos de autonomia.
Além do acompanhamento aos alunos, os psicólogos escolares são responsáveis, entre outras tarefas, pela avaliação psicológica aos alunos com Necessidades Educativas Especiais, detectar situações de risco e abandono escolar, mediar situações de indisciplina e bullying e pela aplicação da Educação Sexual.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Horários escolares vão ser investigados


Fenprof entregou à Inspecção lista de escolas
onde turmas não respeitam lei
Educação - Diário  Noticias
por ANA BELA FERREIRA
24 Setembro 2010


Horários escolares vão ser investigados

A Inspecção-Geral da Educação (IGE) vai investigar a constituição das turmas e a elaboração dos horários nas escolas do País. A averiguação é feita habitualmente no início do ano lectivo mas este ano a Fenprof já entrou ao organismo uma lista de irregularidades encontradas em vários estabelecimentos.

Há escolas em que as turmas têm mais alunos do que o número máximo (28) permitido ou mais do que dois alunos com necessidades educativas especiais, diz o secretário-geral da Fenprof. "Como sabemos que a IGE faz sempre nesta altura o levantamento das falhas para regularizar as situações quisemos alertar para alguns casos que não estão a respeitar a lei", diz Mário Nogueira.
Embora não saiba quantas situações irregulares denunciaram no dossier entregue ontem ao inspector-geral da Educação, Mário Nogueira adianta que "são muitas" e que "continuam a chegar mais queixas". No entanto, acredita que as situações só vão estar totalmente resolvidas no final do 1.º período.
O número de alunos por turma é uma das falhas mais apontadas. "Sabemos que há disciplinas que têm 34 alunos, porque juntam várias turmas. Outras têm mais de dois alunos com necessidades educativas especiais, o que representa verdadeiras irregularidades", defende o sindicalista. E nestes casos, Mário Nogueira reconhece que "há escolas que receberam indicações das direcções regionais de educação para fazer as turmas assim".
Do lado dos professores, os horários são o maior problema. "O problema coloca-se nos complementos individuais e não na componente lectiva dos docentes. O que se passa é que as escolas colocam sobre os professores mais tarefas do que aquelas que a lei prevê", explica o dirigente da Fenprof.
Os mega-agrupamentos não foram esquecidos e a Fenprof aponta situações, como duas escolas no Algarve, em que os professores fazem 30 quilómetros entre os dois estabelecimentos que pertencem ao mesmo agrupamento. Uma situação, lembra Mário Nogueira, que a ministra da Educação garantiu que não iria acontecer.
Apesar de ter apontado escolas em que a lei não está a ser cumprida, o dirigente sindical, garante que "a Fenprof não quer que a escola seja punida, apenas quer a lei seja respeitada". Ao DN, a IGE confirmou que tomou "boa nota das questões apresentadas", mas não confirmou se vai investigar os casos concretos denunciados pelo sindicato.

FRENPROF ACUSA DIRECÇÕES REGIONAIS DE PRESSIONAREM ESCOLAS


MÁRIO NOGUEIRA
FENPROF
RENASCENÇA - Inserido em 23-09-2010 00:50


Sindicato garante que há turmas com alunos a mais e professores a dar aulas acima do permitido.


Há escolas que foram pressionadas pelas Direcções Regionais de Educação para violarem a lei na elaboração de turmas e horários dos docentes, acusa a Federação Nacional de Professores. A FENPROF diz que há turmas com alunos a mais e docentes com horas lectivas superiores ao que está estabelecido legalmente.

No que diz respeito às turmas, Mário Nogueira, secretário-geral do sindicato, dá como exemplo as turmas com alunos com necessidades especiais. “Essas turmas não podem ter mais de 20 alunos se tem mais de dois alunos com dificuldades de aprendizagem mas, neste caso, há turmas com 28 alunos. Também temos informações de escolas que têm turmas que têm seis e sete alunos com necessidades educativas especiais, o que é ilegal”, disse.

A FENPROF fala também de violação da lei na elaboração dos horários dos professores em que são atribuídas “muito mais horas de serviço lectivo do que aquelas que a lei estabelece”.

Para o secretário-geral da FENPROF, estas situações resultam daquilo a que chama ganância do Governo em poupar.

Estes são temas que a Fenprof vai levar a uma reunião que vai ter esta quinta-feira com a Inspecção Geral de Educação.

A Renascença já contactou o Ministério da Educação mas até agora não foi possível obter qualquer esclarecimento.

Autarquias e escolas recorrem à psicologia positiva

Estudar “o melhor das pessoas e as pessoas no seu melhor” é o objectivo desta área da psicologia, que nos próximos dois dias será debatida em Lisboa por especialistas nacionais e internacionais.

PSICOLOGIA POSITIVA

Tem apenas uma década de existência, mas já é usada em Portugal por escolas, autarquias e até empresas. Na Portugal Telecom, existe mesmo um programa de felicidade para os trabalhadores. Falamos de psicologia positiva.
"A psicologia positiva tem vindo a investigar e criar programas para potenciar os melhores aspectos dos seres humanos desde, por exemplo, o humor, o amor, a esperança, o optimismo, a felicidade e o bem-estar, a criatividade e a generosidade", explica a professora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa Helena Marujo.
Esta área da psicologia estuda "o melhor das pessoas e as pessoas no seu melhor", acrescenta a psicóloga responsável pela Conferência Internacional de Psicologia Positiva, que esta quarta-feira começa em Lisboa e na qual vão participar investigadores nacionais e internacionais.
"É um ramo científico da psicologia com uma preocupação em usar a ciência para conhecer melhor tudo aquilo que são os factores que facilitam a vida dos seres humanos, que os põem na sua excelência e que os ajudam a estar melhor", resume ainda a especialista.
Até agora, a equipa de Helena Marujo já desenvolveu vários programas, um dos quais destinado às crianças e aos professores de algumas escolas portuguesas. Foi também “feito um programa de felicidade para os trabalhadores da PT".
Programas de formação para dirigentes de Câmaras Municipais e até dentro do ramo da banca são outros campos de acção destes investigadores.
As acções têm um efeito mais saudável, não apenas do ponto de vista psicológico mas também "com grandes consequências do ponto de vista físico, porque há claramente uma ligação com o bem-estar psicológico e os efeitos em termos de longevidade e protecção do sistema imunitário", refere Helena Marujo, em declarações à agência Lusa.
Durante dois dias, especialistas nacionais e internacionais vão debater temas como "O que será que contribui para uma nação positiva? Uma sociedade mais feliz?".
 
RADIO RENASCENSA
Empresas, Inserido em 29-09-2010 07:54